O subprefeito de Castelo de Sonhos CONSTANTE JAIR SEVERNINE, preocupado com a repercussão da matéria ASSENTADOS DO PDS BRASÍLIA SÃO MANTIDOS COMO ESCRAVO PELO GOVERNO divulgado em vários meios de comunicação na semana passada foi verificar inloco no dia oito deste mês para ver a procedência dos fatos.
Acompanhado de nossa reportagem, a administrador foi ver de perto como vivem as pessoas que lá residem. Ficou comprovada a ausência do poder público das esferas estaduais e federais. Realmente as estradas estão sem condições de tráfego, as cestas básicas não chegam e o abandono é percebido claramente. Os colonos sobrevivem porque muitos deles é gente de opinião. Aqueles que conseguem fazer uso da terra sem os recursos do governo federal já estão fazendo a colheita do arroz e de outros alimentos que a terra produz com fartura nessa região.
O fato que nos chamou a atenção foi à questão educacional. Como a educação dentro de um projeto de assentamento deve ser de quem executa o projeto, ou seja, do governo federal as coisas por lá andam melhor do que aquilo que noticiamos na matéria anterior. A escola não é de fato um casebre como noticiamos e conta com toda a estrutura básica para atender a demanda daquela localidade. Marlice Patrícia Grohs de Quadros é a professora que trabalha como educadora. Ouvida por nossa equipe nos disse que a escola é uma extensão da escola Municipal João Paulo II que está localizada na sede do distrito e que a prefeitura através de sua administração está dando todo o suporte necessário para o funcionamento da mesma. A escola possui 26 alunos que vai da alfabetizaçã a 4ª série. Todos os alunos têm carteiras para se assentarem; a merenda é regular e nunca faltou; cada aluno possui seu próprio livro e o transporte escolar busca e devolve o aluno em suas casas.
Entrevistado, o subprefeito nos disse: “fiquei preocupado com o que foi dito na matéria a respeito da educação. Apesar de não ser de total responsabilidade nossa, estamos fazendo o possível para dar o apoio que essas crianças precisam para terem acesso à educação. Nunca deixamos faltar nada e estamos empenhados em atender todas as reivindicações que a professora desta escola e os líderes deste assentamento nos fizer. A administração municipal está fazendo sua parte, esperamos que o governo do estado e federal faça a sua”. Conclui o subprefeito.
Com os fatos apurados fica mais um apelo. Que o governo federal através de seus órgãos competentes façam suas partes e legalizem com urgência esse projeto de assentamento.
Fonte: Douglas Araujo para o ROTEIRO DIGITAL O SITE QUE FALA TUDO COBRE O PROGRESSO E O PARÁ
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