A família suspendeu o sepultamento de uma estudante no bairro Planalto
Ininga, zona Leste de Teresina. Mariana Silva Mendes, 18 anos, teve
óbito atestado às 3h da madrugada da segunda-feira dia 17 de abril, após
passar mal e ser levada para o Hospital de Urgência de Teresina - HUT.
Ela teria se mexido durante o velório, o que gerou na família a
impressão de que a mesma pode estar viva.
A jovem foi diagnosticada com depressão seguida de desnutrição, que
teria causado sua morte. Ela vinha sendo acompanhada por psicóloga de um
Centro de Atenção Psicossocial.
Segundo populares, durante o
velório na casa da rua Genis Celeste, a jovem mexeu os olhos e e apertou
uma mão. Além disso, eles estranham o fato dela estar com a pele
corada. Boatos ainda deram conta de que o coração também estaria
batendo, apesar de lentamente.
"É uma dúvida da família. É
preciso que alguém tire essa dúvida da gente", disse a mãe da estudante,
Rita Rodrigues, que cancelou o sepultamento, marcado para 17h de hoje.
Uma
médica, que não quis se identificar, analisou o corpo da jovem e
confirmou a ausência de sinais vitais. O mesmo aconteceu com uma
ambulância do Samu que foi acionada pela família. Mesmo assim, o impasse
persistiu e o Samu foi acionado novamente.
A doméstica Maria
Sandra Oliveira Silva, prima da jovem, foi chamada pela mãe desesperada.
Quando viu Mariana de madrugada, ela estava com a boca aberta e os
olhos revirados, "como se tivesse uma parada, mas não falava nada",
contou. O Samu examinou a jovem e afirmou que ela estava em óbito, o que
foi constatado no HUT.
Porém, uma vizinha da estudante e
presidente da Associação dos Moradores do Planalto Ininga, Creuza Lopes
de Ribeiro, afirmou ter colocado um algodão com água na boca de Mariana e
o líquido não escorreu pelo canto da boca, como se a jovem tivesse o
engolido.
"Eu estou em dúvida se ela está morta mesmo", reafirmou dona Rita Rodrigues.
Atualizada às 20h30
Após
ser solicitada pela família, uma equipe do Samu chegou à residência de
Mariana por volta das 19h35. O médico e a enfermeira pediram para que as
pessoas saíssem da casa para que a jovem pudesse ser examinada. Depois
de 10 mim a portas fechadas a equipe saiu e atestou que a estudante
estava morta. O médico não revelou o nome e nem quis falar com a equipe
do Cidadeverde.com.
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