terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Brasileira deixa o hospital na Suíça

Paula Oliveira, que diz ter sido atacada por neonazistas, saiu pela porta dos fundos. A família quer levá-la ao Recife para descansar, mas, se for indiciada, a pernambucana não poderá deixar a Suíça.

A advogada brasileira, que afirma ter sido atacada por um grupo de neonazistas, deixou nesta terça o hospital em Zurique.

É o que contam os enviados especiais à Suíça, Marcos Losekann e Sérgio Gilz.

Na portaria do Hospital Universitário de Zurique, o advogado Paulo Oliveira confirmou aos jornalistas que a filha dele receberia alta e que sairia pela porta da frente.

Depois, o pai da brasileira, que diz ter sido atacada por neonazistas, saiu para comprar os remédios receitados pelos médicos, principalmente analgésicos para aliviar a dor dos cortes que Paula Oliveira tem por todo o corpo.

Na volta, a surpresa. Paula tinha preferido sair por uma porta dos fundos. O pai alegou que a filha ficou muito estressada depois que soube que a polícia suíça negou que ela estivesse grávida na hora do suposto ataque e chegou a considerar a hipótese de que Paula tenha cometido autoflagelo.

''Ela não tem nada a esconder, continua abalada emocionalmente e hoje ela teve o impacto do choque com a realidade”, disse Paulo Oliveira

Eu acompanhei Paulo Oliveira até a porta do apartamento em Dubendorf, há seis quilômetros de Zurique, onde Paula vive com o noivo, o economista suíço Marco Trapp. A mãe Geni Ventura abriu a porta, mas não quis se mostrar. No segundo andar, Paula chegou a aparecer na janela de relance, mas desapareceu quando viu que estava sendo filmada.

A família Oliveira pretende levar Paula ao Recife para descansar entre parentes e amigos mais próximos. Mas a polícia de Zurique já avisou que pretende ouvi-la novamente. Se for indiciada, a pernambucana terá que refazer os planos. Enquanto o processo não estiver concluído, Paula não poderá deixar a Suíça.

fonte g1

Nenhum comentário:

Postar um comentário