sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Produtores rurais reclamam da falta de crédito do Pronaf

Produtores rurais do município de Novo Progresso realizaram uma manifestação na frente da agencia do Banco da Amazônia. Produtores ligados à associações e sindicatos que representam o setor produtivo do município reclamam que o banco não libera recursos do da falta de investimento do Banco na região. O documento menciona o papel de grande importância do Basa para Novo Progresso, Castelo dos Sonhos e Alvorada da Amazônia para o desenvolvimento da região através de seus programas, linha de atuações no fomento das atividades produtivas, mas queixa-se da mudança de procedimentos da gerência atual do Basa que tem dificultado muito o acesso ao crédito do Programa Nacional de Agricultura Familiar - Pronaf. Os produtores acusam a direção do Basa em Novo Progresso de dificultar as linhas de crédito aos produtores da região, haja vista o bloqueio para desenvolver atividade madeireira, a principal fonte de geração de emprego e renda no município. Para os produtores os órgãos como INCRA, SEMA, e IBAMA, limitam suas ações a fiscalização e não trabalham para legalizar as atividades que podem gerar emprego e aquecer o mercado local.

Segundo os produtores rurais, falta analista de crédito, agrônomo e fiscal na agência bancária, que tenha conhecimento da realidade dos produtores da região, com isso os projetos são enviados para Santarém e apreciados por técnicos que não conhecem a realidade local e acabam prejudicando os produtores progressenses.

Representantes de entidades e sindicatos elaboraram um documento e nesse documento entre na agencia de Novo Progresso, os produtores solicitam uma equipe técnica para atender a demanda dos projetos do Pronaf, que atualmente é de 150 projetos por mês.
Durante os últimos 06 meses, apenas promessa de que o superintendente do banco iria à Novo Progresso para verificar "in loco" a situação, "mas até o momento isso não aconteceu" reclama um produtor.


Os produtores esperam mudanças nas normas do Banco da Amazônia, que seja flexível as exigências dos órgãos que tratam do meio ambiente.
Na terça-feira, Charles Fernandes do Carmo, gerente do Basa se reuniu com representantes de das entidades, Apronop, Cootagro, Coominpro, Crea, Adepará, Emater, Prefeitura e Câmara de Vereadores e no encontro foram discutidas propostas que posteriormente foram enviadas a direção do Basa em Belém, contudo, Charles Fernandes ressaltou que "não pode receber projetos neste momento e até junho poderá haver incertezas com relação a medidas resolutivas pelos órgãos competentes (Bacen e IBAMA)".


Lúcio Freire, com informações de Édio Rosa