O número de mulheres paraenses que são chefes de família aumentou e, atualmente, é de cerca de 664 mil, aproximadamente 40% do total da força trabalhadora no Estado. Quase metade recebe, como remuneração mensal máxima, um salário mínimo, enquanto as demais permanecem com remuneração ainda mais baixa.
Essa realidade foi apresentada ontem, às vésperas do Dia Internacional da Mulher, pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que analisou a situação da mulher no mercado de trabalho ao longo do ano passado, baseado nos indicadores sociais2008do Pnad.
Das 60,1 milhões de famílias brasileiras, cerca de 19,8 milhões (33%) são chefiadas por mulheres. Dos sete estados da região Norte, o Pará é o que possui o maior número de mulheres responsáveis pelas contas do lar. No Norte, de 4,3 milhões de famílias, pelo menos 1,5 milhão (35%) das mães e esposas são chefes. E o Pará lidera com 43% do total.
Nesse ranking, o estado é seguido pelo Amazonas e Rondônia. O número de domicílios chefiados por mulheres aumentou em todo o Brasil. Eram 18,5 milhões em 2006. Em 2007, subiu para 19,8 milhões, com um crescimento de 6,93%. No Pará, o número de mulheres chefes passou de 635 mil em 2006 para 664 mil em 2007 com um crescimento de 4,61%. (Diário do Pará)
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