sexta-feira, 26 de junho de 2009

Manaus (AM) tenta evitar proliferação de doenças

Com a cheia do rio Negro, que atingiu o maior nível da história em Manaus, as autoridades de saúde da cidade já trabalham para evitar a proliferação de doenças entre a população que vive em áreas que estão alagadas. Há risco de surgimento de casos de leptospirose e malária nas regiões de igarapés (canais naturais). Com 1,7 milhão de habitantes, a cidade está sob decreto de situação de emergência --4.000 casas foram alagadas.

"A cheia é grave, mas muito pior será o impacto da vazante [quando as águas descem] por causa das doenças como leptospirose e malária, que vem com muita força. Teremos que triplicar nossos esforços", disse o prefeito Amazonino Mendes (PTB).

Ele diz que espera recursos do Ministério da Saúde. Cerca de 10 mil metros de passarelas precisaram ser construídos para que a população possa circular em áreas inundadas. As águas não devem baixar nas próximas semanas.

Com água a menos de um metro do teto de casa, a moradora do bairro São Jorge, Eliete Ferreira da Silva, 39, afirmou que não tem água potável em casa, já que toda a rede está submersa. Ela falou que quer ir para um abrigo, mas não conseguiu lugar em um deles. A Defesa Civil diz que 73 famílias foram para abrigos e outras 284 devem ser removidas em breve. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, o rio Negro ainda não deu sinal de vazante. Nesta sexta-feira, o nível do rio subiu mais em Manaus e marcou novo recorde, com 29,72 metros.(Folha online)

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