sexta-feira, 20 de maio de 2011

Advogado tenta liberar delegado da Polícia Federal

Segundo Eduardo Mahon, tiro não teve intenção de agredir ou matar ninguém.

A defesa do delegado federal Bráulio Melo, preso após sair da boate do restaurante Getúlio Grill, ingressará com pedido de liberdade provisória nesta sexta-feria. O delegado atirou com sua pistola e atingiu de raspão o estudante Tiago Perdineira Taques, de 22 anos.

O advogado Eduardo Mahon, que defende Bráulio Melo, utilizará o argumento de que a tipificação penal dada pelo delegado responsável pelo caso, Jefferson Dias Chaves, foi disparo de arma de fogo.

"Isso nos tranquiliza, pois acreditamos não ter havido qualquer intenção de agredir quem quer que seja. O disparo deu-se por ato reflexo e Bráulio Melo permaneceu no local aguardando a chegada da Polícia Militar", afirmou.

Segundo Mahon, a perícia não encontrou nenhuma marca de projetil, o que comprovaria que o disparo foi feito para o alto. "Queremos lembrar que a cidade de Cuiabá tem um dos índices de violência mais altos do país e que não é incomum um ato moderado de defesa quando qualquer cidadão pensa estar sendo alvo de um roubo ou outra violência", disse.

O advogado afirmou ainda que o delegado da Polícia Federal é perito em tiro militar e que o mesmo não teve "dolo específico de ferir e, muito menos, matar um cidadão". "Ele tem a consciência de que sua função, enquanto delegado de Policia Federal, é justamente defender a sociedade contra o crime, mister que exerce há mais de uma década", disse Mahon.FONTE:
MIDIANEWS

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