domingo, 12 de abril de 2009

ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOVO PROGRESSO DESPENCOU

Segundo o site www.portaltransparencia.gov.br, que divulga os repasses efetuados pelo governo federal para os estados e municípios, a queda na arrecadação do município foi drástica nesses primeiros meses do ano 2.009. A prefeita Madalena já esperava uma queda dos recursos para esse início de ano, mas os repasses minguaram de tal forma que praticamente inviabilizam a máquina administrativa de Novo Progresso. O site divulga que durante o ano de 2.008, foram repassados à Novo Progresso, um total de R$ 20.837.734,19(Vinte milhões, oitocentos e trinta e sete mil, setecentos e trinta e quatro reais e dezenove centavos), portanto mantendo uma média mensal de R$1.736,477,80(Um milhão, setecentos e trinta e seis, quatrocentos e setenta e sete reais e oitenta centavos). No início de 2009 a arrecadação despencou drásticamente, sendo repassados nos meses de janeiro e fevereiro, somente R$ 906.289,11(Novecentos e seis mil, duzentos e oitenta e nove reais e onze centavos), ou seja uma média mensal de apenas R$ 453.144,55(Quatrocentos e cinqüenta e três mil, cento e quarenta e quatro reais e ciquenta e cinco centavos) Considerando que a máquina administrativa praticamente não encolheu, a diminuição de cerca de R$1.750.000,00 por mês para cerca de R$450.000,00 pode trazer sérias dificuldades para a atual prefeita tocar o município. Mesmo assim a administração está fazendo o possível para manter os serviços essenciais funcionando de maneira adequado na cidade, enquanto busca recursos e convênios juntos aos governo do estado e federal para tentar suprir, pelo menos em parte a redução da arrecadação através dos repasses mensais do governo.De quem é a culpa pela queda dos recursos? É o questionamento que surge na cabeça do cidadão progressense. A raiz do problema foi o senso do IBGE, cujas entrevistas em Novo Progresso não atingiram todo município, resultando na queda da população de 37.000, para cerca de 21.000 habitantes. Com isso o índice utilizado pelo governo para os repasses do FPM-Fundo de Participação dos Municípios, que é baseado na densidade populacional caiu de 1,8 para 1,2%. O então prefeito Tony, desatento à importância do senso, não teria oferecido o devido suporte aos pesquisadores, como veículos e combustível para que pesquisassem em todo o território, todos os habitantes, para evitar a queda do FPM. A prova maior que a população progressense não seria somente de 21.000 pessoas é a quantidade de eleitores cadastrados na justiça eleitoral do município, ou seja pouco mais de 17.000. A crise econômica, com a diminuição de receitas dos impostos pelo governo federal deverá causar mais uma queda na arrecadação, e consequentemente dos repasses, complicando ainda mais a situação do município.Fonte: Jornal escrito Tribuna do Povo.

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