A Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região Oeste do Pará (Asimas), divulgou nesta quinta-feira, 13, uma nota a respeito da Operação Arco de Fogo, realizada em Santarém pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Polícia Federal e Força Nacional de Segurança.
A entidade diz que o setor florestal não se opõe a qualquer forma de fiscalização ambiental. Pelo contrário, entende que as fiscalizações são necessárias e importantes, "sempre que realizadas em conformidade com a legislação, com respeito à propriedade privada e à dignidade de diretores e funcionários das empresas fiscalizadas".
A Asimas destaca que o uso de armas em punho e de trajes de guerra funcionam como forma de intimidação para empregados e empresários e em nada contribuem para a legalidade na atividade florestal. "Muito pelo contrário, geram apenas revolta", diz a entidade na nota, acrescentando que se a energia e recursos usados nas fiscalizações fossem da mesma forma empenhados na desburocratização dos órgãos que regulam o setor, não haveria tanta demora e dificuldade no licenciamento dos planos de manejo florestais, vitais para o funcionamento das indústrias;
Ainda na nota, a Asimas diz que as entidades do setor florestal lutam há mais de cinco anos pela liberação dos planos de manejo florestais sustentáveis, maneira legal de se obter madeira para as indústrias. "Portanto, a luta pela legalidade parte do próprio setor, o maior defensor da floresta em pé na Amazônia", destaca.
Por fim, segundo a Asimas, as indústrias florestais de Santarém e região reafirmam o compromisso com a sustentabilidade, com o uso de madeira oriunda de plano de manejo florestal e lamenta que nos últimos anos milhares de pessoas tenham ficado desempregadas e empresas tenham sido fechadas por causa da não liberação de planos de manejo e não atendimento das reivindicações do setor que mais gera emprego e renda na região.(ecoamazonia)
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